Se eu fosse invisível, iria desenhar muito mais no bar. Mas não sou, então fico preocupado se estou incomodando os "modelos", se estou encarando demais e por aí vai. Uma época desenhava só pessoas de costas, mas chega uma hora que nuca enche os paculé. Ontem estava sozinho no bar e a disposição das mesas e cadeiras fizeram um figura sentar perto de mim, mas de um jeito que ninguém percebesse que eu estava olhando ou desenhando ele. Genial. Estava tão entretido com os desenhos que num momento destrambelhado derramei minha cerveja em tudo. Em mim, nos desenhos e, claro, no fulano! Tá, não caiu tanta cerveja nele. Mas foi o suficiente para me tornar visível de novo. Salvei esses dois desenhos. O resto, verdadeiras obras primas, se perdeu na papa de papel e cerveja. (Mentira, só ficaram piores que isso aí)
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